Pensando em abrir uma loja virtual mas tem dúvidas sobre quais são os impostos do e-commerce? No conteúdo a seguir, esclarecemos o que você precisa saber sobre o assunto para começar a vender online com tudo certo.
Tributação no e-commerce: como funciona?
A grande complexidade da estrutura tributária nacional, também afeta os comerciantes de lojas virtuais e acaba gerando dúvidas. Como dizem, o Brasil é o país onde os empreendedores gastam mais tempo calculando e pagando impostos do mundo.
Quem possui uma loja virtual podem optar por um dos três regimes tributários: o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. Cada modelo é diferenciado conforme o faturamento da loja. Para entender as diferenças entre eles, confira a tabela abaixo:
É importante ter atenção às características reais do seu e-commerce ao optar por um ou outro, já que só é possível trocar de regime de tributação no início de cada ano.
Por exemplo: se você optar pelo Simples Nacional e, ao final do ano, perceber que as vendas foram maiores do que o teto permitido nesse regime, terá problemas com o Fisco.
📢 7 motivos para ter um e-commerce e porque você deveria começar já
Quais os impostos do e-commerce?
Antes de tudo, lembre-se de verificar a tabela acima, pois o recolhimento ou não de cada um dos tributos tem relação direta com o regime tributário escolhido, do faturamento da loja virtual e também com os produtos ou serviços que comercializa, certo?
Nas lojas que comercializam mercadorias, temos o ICMS, PIS, COFINS, IRPJ E CSLL. Caso seja um marketplace, também deverá ser recolhido o IPI para fabricante ou importador. Já nas lojas que comercializam serviços, temos o ISS, COFINS, PIS e, dependendo da natureza desses serviços, o IRPJ.
A seguir, esclarecemos cada um desses tributos:
1) ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
Tributo estadual que, até o ano de 2018, deveria ser pago por um e-commerce para dois estados: o de origem e o de destino do produto. Em 2019 o ICMS em operações interestaduais passou a ser totalmente recolhido para o estado de destino da operação.
2) IRPJ – Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas
Tributo federal que deve ser pago por todas as empresas com CNPJ ativo, exceto as isentas, para oferta de serviços à população.
3) CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Tributo federal destinado ao financiamento da Seguridade Social que incide sobre o lucro líquido, antes da provisão para IRPJ.
4) PIS – Programa de Integração Social
Tributo federal em que os recursos são voltados ao pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados.
5) COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
Tributo federal destinado principalmente para a área da saúde.
6) ISS – Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza
Tributo municipal que incide sobre a prestação de serviços de qualquer natureza realizados por pessoas jurídicas.
7) IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
Trata-se de um imposto federal que incide sobre os produtos da indústria nacional ou na importação de produtos estrangeiros referente ao desembaraço aduaneiro. Alguns produtos considerados essenciais são excluídos do IPI.
8) II – Imposto de Importação
Tributo federal que incide sobre uma mercadoria estrangeira que entra em território nacional. Alguns produtos têm o imposto de importação zerados.
Dentre esses tributos, o ICMS é o mais importante, tendo uma recorrência vinculada ao tipo de atividade da sua loja. Além disso, é preciso estar ciente que sua loja deve gerar a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) a cada venda.
📢 O que é ERP e porque sua empresa precisa dele?
Vale a pena ter um e-commerce?
A resposta é sim! Essa modalidade representa muito mais facilidade e a agilidade na hora da compra. Não é por acaso que esse segmento cresce exponencialmente.
Além disso, a tecnologia vem proporcionando diversas melhorias para o e-commerce, destacando a segurança e a facilidade nas transações. Com isso, a desconfiança em relação às compras na internet vem sumindo e o público já não fica com um pé atrás na hora de colocar um produto no carrinho de uma loja virtual.
Principais vantagens de ter um e-commerce
Desde a pandemia, quando muitos estabelecimentos físicos tiveram de fechar as portas, o e-commerce se tornou a solução para manter a população abastecida dos bens e serviços que necessitava. Ou seja, aquilo que era uma tendência para o futuro, se transformou realidade com enorme velocidade. Veja algumas vantagens desse modelo de negócios:
1. Baixo custo de investimento inicial
Quem gerencia uma loja física sabe que adquirir um ponto para montar o seu empreendimento exige investimento alto, incluindo funcionários, infraestrutura do local e da loja em si. Além disso, existem custos com a burocracia e documentação.
Mas quando o assunto é o investimento em e-commerce, a coisa muda bastante. O custo inicial para abrir o negócio não é tão elevado assim e colocar a loja pra vender é bem mais rápido. Normalmente você vai precisar de:
- Um registro de domínio;
- Uma plataforma de e-commerce;
- A hospedagem de site.
2. Sempre pronta para atender o cliente
Um e-commerce fica online em tempo integral. É como uma loja com as portas abertas 24h por dia, dias por semana, sempre pronta para atender clientes.
No e-commerce, o cliente pode efetuar uma compra sempre que quiser, sem precisar se deslocar. Basta ter um computador com internet ou smartphone em mãos para acessar a sua loja e adquirir um produto.
3. Maior número de consumidores alcançados
Diferentemente de uma loja física, as vendas online não conhecem fronteiras. Isso significa que, ao invés de vender apenas na sua cidade, você pode vender para o país inteiro ou até para o mundo.
Para isso, é preciso pensar em estratégias que assegurem uma presença digital eficiente, de modo que sua loja tenha visibilidade onde seu público está: na internet.
4. Baixo custo de manutenção
Um e-commerce possui menor custo em infraestrutura, pois não exige um grande investimento para o gerenciamento do negócio. Também tem menor custo de manutenção, especialmente quando você comparar com os custos do aluguel de um imóvel para a instalação de uma loja física, por exemplo.
Como o e-commerce está em ambiente virtual, existem diversas estratégias de Marketing Digital para incentivar os clientes a conhecer e acompanhar sua loja em canais como as redes sociais.
5. Monitoramento em tempo real
A administração de um e-commerce possibilita o monitoramento do comportamento dos clientes em tempo real. Isso pode ser feito tanto na sua plataforma de e-commerce, quanto em ferramentas de análise como o Google Analytics.
Com isso, você obtém compreensão dos hábitos, necessidades e preferências do consumidor, proporcionando mais eficiência para suas estratégias de marketing e vendas.
E então, conseguimos ajudar você a conhecer os impostos do e-commerce e as vantagens desse tipo de negócio? Deixe um comentário!
Se ainda tem dúvidas se vale a pena abrir uma loja virtual, confira mais detalhes aqui e crie a sua com a Servcel!
Pingback: 7 motivos para ter um e-commerce e porque você deveria começar já
Pingback: Cross Sell e Upsell: o que são e como aplicar no e-commerce?