Dúvidas sobre como criar um código de barras? Se você possui um estabelecimento comercial ou e-commerce, precisa saber que o código de barras facilita muito a venda e gestão do seu negócio. Através dele, é possível controlar seus produtos de maneira automatizada, com ganho de agilidade e segurança no controle de vendas e de estoque.

Os últimos tempos têm exigido atitudes diferenciadas para acompanhar as novidades e permanecer em destaque diante da concorrência. Para alcançar esses objetivos, nada melhor do que ferramentas que facilitem a rotina para que se possa focar em resultados.

O que é código de barras e para o que serve?

O código de barras, bastante conhecido por todos, nada mais é do que uma representação gráfica que guarda uma sequência numérica. Ele é utilizado para identificar produtos que estão previamente cadastrados nos sistemas das lojas.

Imprescindível para identificar os produtos registrados nos pontos de vendas, esse código é capturado pelo leitor de código de barras agilizando o trabalho do comerciante, colaborando ainda para um maior controle do seu estoque. 

7 passos para criar código de barras para produtos

Os sete passos principais para criar os códigos de barras dos seus produtos, são:

  1.     Cadastrar sua empresa na Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil);
  2.     Conhecer os tipos de códigos de barra;
  3.     Identificar cada produto com atenção;
  4.     Atribuir a sequência numérica juntamente com o código;
  5.     Seguir as instruções de tamanho e cor;
  6.     Seguir os padrões estabelecidos para impressão;
  7.     Determinar a posição do código de barras na embalagem.

Passo 1. Cadastrar empresa na Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil)

A Associação Brasileira de Automação é a organização na qual são gerados e armazenados os códigos de barras dos produtos vendidos no país. Com o GS1 Brasil, seu código de barras tem autenticidade global, sendo válido em qualquer lugar do mundo, sem custo adicional.

Após concluir o cadastro no site da Associação, você receberá um acesso ao Cadastro Nacional de Produtos (CNP 3.0), onde deverá cadastrar suas mercadorias com imagens e medidas reais, seguindo o passo a passo do sistema.

O cadastro no GS1 Brasil deve ser feito se a intenção for expandir seus negócios. No caso de uso interno, deverá ser utilizado o tipo de código ITF – 14, registrado no sistema da sua empresa apenas para controle interno.

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Passo 2. Conhecer os tipos de códigos de barra

Antes de criar códigos de barras, saiba que existem tipos diferentes deles, que variam de acordo com suas características e aplicações. Os códigos disponibilizados no mercado varejista atualmente são:

  • EAN-13
  • UPC
  • DATABAR
  • GS1-128
  • ITF-14
  • SKU
  • GTIN

Parece confuso, não é? Mas vamos explicar cada um deles, pra que você entenda melhor cada aplicação:

EAN-13 (European Article Number)

A sigla EAN é um tipo de código de barras composto por uma sequência numérica de 13 dígitos, criada na Europa e projetada para utilização em pontos de venda. É encontrado em muitos produtos comercializados no varejo. Nele constam: País de origem, fabricante, identificação do produto e dígito verificador.

UPC (Universal Product Code)

De utilização semelhante ao EAN, o UPC é composto por 12 dígitos e com a utilização desse código de barras pode-se verificar os dados do fabricante, código do produto e dígito verificador.  Para as empresas que desejarem exportar mercadorias para os Estados Unidos ou Canadá, é interessante considerar o uso do código UPC em seus produtos. 

DATABAR

O código DATABAR tem graficamente um tamanho reduzido, embora seja composto por 14 dígitos. Sua utilização é mais comum em itens de pequeno porte, como joias e cosméticos. Nesse código de barras é possível acrescentar informações referentes a lote e data de validade.

GS1-128

O código de barras GS1-128, como o nome indica, está cadastrado no sistema de dados GS1. É comumente usado em atividades de logística e controle de estoque, pois armazena informações que possibilitam o rastreio. Nele, a quantidade de dígitos é flexível, de acordo com a necessidade da empresa. Seus números indicam: Código do container, validade para venda, quantidade de entrega e prefixo identificador.

ITF-14 (Interleaved Two of Five)

Composto por 14 dígitos é ideal para a impressão direta em caixas. O ITF-14 também é bastante utilizado no setor de transportes. Como os outros códigos de barras vistos até agora, identifica informações de origem, fabricante e lote.

SKU (Stock Keeping Unit)

O objetivo principal da utilização do código de barras SKU é otimizar o gerenciamento do estoque.  Utilizado para a identificação das mercadorias internamente, o SKU tem seu código baseado em padrões de configuração interna, composto por números e letras estabelecidos pela empresa, sem necessidade de leitores digitais para a sua decodificação.

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Passo 3. Identificação de cada produto 

Após cadastrar sua empresa no GS1, será disponibilizado um prefixo geralmente numérico para usar nos registros de suas mercadorias, quando poderá enfim categorizar e criar código de barras considerando a característica de cada produto.

Na hora de efetuar o cadastro dos seus produtos, é preciso diferenciá-los. Se seu varejo comercializa roupas, é preciso dividir por tipo de peça. O número de identificação dos casacos é um, o das calças é outro, e assim sucessivamente. O mesmo deve ser considerado com cores, para que corra tudo dentro dos conformes.  

Para garantir o reconhecimento dos seus produtos em todo o varejo, é necessário a utilização do GTIN (Global Trade Item Number). GTIN é um identificador reconhecido internacionalmente, utilizado nas atividades do varejo, identificando matérias-primas. Quando está disponível, aparece ao lado do código de barras.

Passo 4. Atribuir uma sequência numérica ao código de barras

Para maior segurança, é imprescindível que juntamente ao código de barras seja adicionada a sequência numérica correspondente a ele. Isso evita transtornos no caso de o leitor não funcionar.

Citando um exemplo: provavelmente você já passou em um caixa de supermercado onde o leitor de código de barras não funcionou e, imediatamente, o operador começou a digitar os números da etiqueta do produto. Esta é a importância da sequência numérica mencionada acima.

Passo 5.  Seguir as instruções de tamanho e cor do código de barras

A imagem padrão atual dos códigos de barras EAN-13 e UPC que funcionam no Brasil tem o tamanho de 37,3 mm de largura x 25,9 mm de altura. O mínimo recomendável é de 80% do tamanho padrão, e o máximo recomendável é de 200% maior do que o tamanho padrão.

As cores das barras e números devem ser escuros e o fundo sempre claro sem texturas. Devem ser, preferencialmente, com o código de barras preto e o fundo branco.

Passo 6.  Seguir sempre os padrões estabelecidos para impressão

Seja em etiquetas ou diretamente na embalagem, a impressão do código de barras deve seguir os padrões de qualidade para garantir a visualização correta e decodificação perfeita pelo leitor de código de barras.

Para garantir a qualidade estampada existem no mercado impressoras de código de barras de diferentes tipos e valores, afim de agregar qualidade ao serviço.

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Passo 7. Determinar a posição correta do código de barras

Após criar código de barras devidamente cadastrado e impresso, é preciso garantir que seja disposto com cautela na embalagem para ser visualizado com precisão, mantendo a agilidade da operação.

Os melhores espaços são os planos, para garantir que a impressão fique sem falhas e reta. No caso de embalagens cilíndricas, é recomendado colocar o código na posição vertical.

Com uma vasta gama de utilizações e padrões, os códigos de barras são extremamente úteis para as empresas, disponibilizando um diferencial estratégico que facilita muito o controle de mercadorias do comércio varejista físico ou online.

Agora que você sabe mais um pouco a respeito desse sistema mundialmente utilizado, já está pronto para pôr em prática no seu comércio com total segurança. 

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